E Esaú não percebe nada! (Ob 7)
Esaú é empurrado para as fronteiras pelos seus aliados, é enganado pelos seus melhores amigos e os que comem com ele à mesa lhe armam armadilhas. “E Esaú não percebe nada!”
Jesus Cristo tem uma experiência diferente. Ele bem sabia da armadilha: “a mão daquele que vai me trair está com a minha sobre a mesa” (Lc 22.21). O Senhor chega a citar o Salmo que diz: “Até o meu melhor amigo, em quem eu confiava e que partilhava do meu pão, voltou-se contra mim” (Sl 41.9).
Os outros apóstolos também nada sabiam sobre a conspiração de Judas. Quando o Senhor lhes disse que um dos doze lhe trairia, ninguém desconfiou de Judas. Ficaram tristes com a informação e, “um por um, lhe disseram: ‘Com certeza não sou eu!’” (Mc 14.19).
A simplicidade demasiada não é aconselhável. Tem de haver uma dose razoável de percepção. Jesus ordenou: “Sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas” (Mt 10.16).
Aplicação: Misturarei a astúcia com a simplicidade para não ser surpreendido.
Retirado de Refeições Diárias com os Profetas Menores (Editora Ultimato, 2004).
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Ricardo Matense