A revelação de que o PSD, partido patrocinado pelo prefeito Gilberto Kassab, usou atas clonadas para criar diretórios em diversas cidades do país aumentou o risco de a sigla não sair do papel até outubro, prazo-limite para poder disputar as eleições municipais de 2012. Ontem, a Folha mostrou que documentos usados para formalizar a criação de diretórios municipais do PSD reproduzem o mesmo texto para descrever diferentes reuniões, repetindo até erros de português. Com base na reportagem, o DEM, partido que Kassab deixou para fundar o PSD, entrará com uma representação na Procuradoria-Geral Eleitoral solicitando apuração. “É claro o indício de falsidade ideológica”, afirmou o presidente da legenda, senador Agripino Maia (RN). A investigação poderá dificultar o registro do PSD na última instância, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A resolução da corte que trata da criação de partidos prevê um prazo de dez dias para a manifestação da Procuradoria-Geral Eleitoral sobre o pedido de registro nacional do PSD no TSE. No melhor dos cenários para a oposição e no pior para Kassab, a investigação estimularia a Procuradoria a usar esse prazo ao máximo ou a suspender o registro até o fim das investigações. (Folha)
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
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Ricardo Matense