
Ouvi cedo que na política não existe vácuo. Existe espaço a ser ocupado, e isso depende da disputa de espaços. Qualquer político sabe disso. O governador Serra sabe disso. E pelo que esperava? A candidatura mais natural de 2010 (a julgar pelos últimos pleitos, especialmente 2002) tornou-se incógnita. O governador pré-candidato que não assumia a pré-candidatura. Resultado: baixa performance, crescimento da candidata de Lula, e agora é uma questão de dias para perder a liderança nas pesquisas. O PSDB que montou ou que topou essa estratégia, agora se torce e retorce com a previsibilidade da derrota de outubro. Aí tenta uma chapa puro sangue com o tucano mineiro, Aécio Neves. Este, que já quis ser o candidato, rechaçou o "puro-sangue" dizendo que é mestiço. O tucanato foi ao delírio! Tentaram mais uma vez, um "empurrazinho" durante a homagem ao seu avô, Tancredo Neves. De lá mesmo, e com palavras de Tancredo, Aécio rebateu: "Não adianta empurrar, empurrado eu não vou!". O PSDB dá sinais claros de que depende de Aécio porque seu candidato (sic) está muito mal, e insiste em não dizer a que veio nem se vai. Pergunto desde já como quem avalia a oportunidade perdida: Serra estava esperando o quê?
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Ricardo Matense