Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens (Jl 1.12)
Não chove há muito tempo. A terra está seca. A vinha está seca. A figueira está seca. A romãzeira, a palmeira, a macieira e todas as árvores do campo estão secas. Está tudo, exatamente tudo, seco (Jl 1.10-12).
Essa insistência na palavra “seca” tem o propósito de deixar para o final o pior de tudo: “Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens”.
A alegria está mais seca do que a macieira, a palmeira, a romãzeira, a figueira, a vinha e todas as árvores do campo. Está mais seca do que a terra e o leito daquele riacho há muito tempo sem água.
É como traduz a Edição Pastoral Catequética: “A alegria, envergonhada, foi para longe dos homens”. A Tradução Ecumênica da Bíblia diz quase a mesma coisa: “A alegria, confusa, se retira de entre os homens”.
Depois de uma experiência tão amarga, o pecador arrependido pode suplicar: “Devolve-me a alegria da tua salvação” (Sl 51.12).
Jesus é a alegria dos homens. Não quero perder nem a alegria nem Jesus.
Retirado de "Refeições Diárias com os Profetas Menores" (Editora Ultimato, 2004).
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Ricardo Matense