
Uma história real, conta os dramas de Alê e Sandro, os nossos jovens, Alessandros, chamados de violetos, violentados desde sempre, vítimas da própria história, ou melhor, da única oportunidade histórica que lhes proporcionamos.
Não dá pra assistir confortavelmente. Não dá para falar logo em seguida. Há um misto de revolta e vergonha. A princípio, não há tanto o que comentar quanto há o que perguntar.
Traficantes de quê?
Porque o copo quebrou?
Porque o menino teve que se virar sozinho e perder o caderninho?
Porque não aprendeu a ler as letras e teve que ler a vida,
fazendo história na avenida, usando as drogas...
Que droga! Que vida!
Usando as drogas da vida:
A avenida, Copacabana! Engana!
Sentindo fome, sem sobrenome, como é que come? Engana!
E essa gente? que não entende, se surpreende, e julga...
de violento, por aparência. E a carência? esquece!
Enquanto isso, traficamos o vício de ter, de ter, de ter...
empobrecemos a sociedade, nossas cidades,
com uma estranha mania de crescer...
Mas nessa história de querer ser, de querer ter, não cabe os "Alê"...
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Ricardo Matense